Isto É Gozar Com Quem Trabalha: 24 horas à espera num hospital? Isto resolve um problema grave na habitação, pessoas a viver na sala de espera não pagam renda
Joana Beleza 3/6/23 - Episode Page - 28m - PDF Transcript
Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.
Volta, o deadline amanhã! Secremos o funding para fechar este deal, preciso me diz o pit exterminado WhatsApp. Percebeste?
Muito obrigado, muito obrigado. Obrigado por ter vindo.
Muito obrigado por estar vindo, meus amigos, muito boa noite, bem-vindos e ainda bem que vieram porque nós temos que falar, na verdade.
Temos que falar porque uma coisa é criticar o governo, não há dúvida, merece e tal.
Se senhor, uma coisa é criticar, outra é cometer injustiças.
Porque andam por íamos boatos, segundo os quais há alguns problemas no país.
E ah, mas não está tudo mal, não é? São problemas circunscritos só uma ou duas áreas.
Como a educação, a saúde, a habitação, a justiça, os transportes e o custo de vida.
Não é? O resto está bom, tudo o resto está bom.
Ninguém fala isso, a única coisa que está mal é a educação, a saúde, a habitação, a justiça, os transportes e o custo de vida.
Está bem? Concentrem-se no resto. Se tiveram com atenção as notícias desta semana, vocês terão reparado que para cada coisa má há uma coisa muito boa.
Muita indignação e muita preocupação. As tuas acreditam que o encerramento das urgências pediátricas é muito preocupante.
Posso hoje aqui anunciar pela primeira vez que a dívida pública em Portugal irá reduzir-se para 113,8% do produto em 2022.
A negociação entre os sindicatos e o Governo volta a mobilizar em Lisboa, depois de dois dias de greve, milhares de professores.
Posso hoje aqui anunciar pela primeira vez que a dívida pública em Portugal irá reduzir-se para 113,8% do produto.
Milhares de pessoas juntaram-se contra o aumento do custo de vida.
Posso hoje aqui anunciar pela primeira vez que a dívida pública em Portugal irá reduzir-se para 113,8% do produto.
As carruagens se estavam sobrolutadas devido à greve dos trabalhadores da CP.
Com centenas de pessoas a bordo, os passageiros começaram a sentir-se mal e acionar ao travão mecânico de emergência.
Posso hoje aqui anunciar pela primeira vez que a dívida pública em Portugal irá reduzir-se para 113,8% do produto.
É uma descida impressionante.
Viram, viram!
Mas, amigos, realmente a comida está muito mais cara e a portugueses a cortar no supermercado.
Mas, por outro lado, eu posso hoje aqui anunciar que saiu um indicador, segundo o qual a dívida pública baixou em relação ao PIB.
E isto não foi suficientemente noticiado, porque se as pessoas soubessem disto.
Se calhar, manifestavam-se menos.
Não é vez de estarem ali.
É pá, eu sou professor e exijo descongelamento da carreira.
Aí, em termos percentuais, a dívida pública diminuiu cerca de 12 pontos.
Então está tudo bem, vou para casa e tomo aqui a innervá para aqui.
Deixe-me ir embora.
Em princípio, seria isto.
Quer dizer, agora é muito estranho os passageiros continuarem ali a protestarem, não sei quem, mais condições.
A protesto matemática que se conhecem perfeitamente a importância destes rácios.
Não se percebe como é que não há ninguém a afetjar isto.
Ah, assim, senhor!
o Ministro das Finanças, Fernanda Mendina, pela descida da dívida pública, não é?
Vejo, vejo cascois a dizer em dívida a 113,8% do PIB, que já marcia um casco ao com esta
informação.
Muito bem.
Lá atraso uma tarja com Fernanda Mendina a dizer, é ao PIB, se senhor, que ele senhor
é um, é à hora está, obrigado por ter trazido a sua faixa, pois é um grande fã do Ministro
das Finanças.
Muito bem.
Até que enfim, até que enfim, que as pessoas valorizam dados económicos ao Finanças,
por exemplo, o senhor aí, o senhor está muito contente com esta descida da dívida, é?
Sim, eu sempre fui fã de resultados macroeconômicos de média importância.
Muito obrigado.
Muito obrigado.
Eu aprecio o vosso entusiasmo, mas repare, sem querer estragar a vossa festa.
Repare, a dívida pública nem sequer baixou em termos absolutos.
Obrigado, agradece.
O que eu estava a dizer é, a dívida até subiu, não é?
A dívida até subiu, só baixou em percentagem em relação ao PIB.
Certo, tudo bem, é realmente um ótimo argumento, mas escutem, escutem uma coisa.
Há problemas graves no país, não é?
Neste momento há pessoas que têm dificuldade em abastecer a dispensa.
E, portanto, como é que vocês respondem a quem diz, ah, mas para que é que me serve isto
da descida da dívida?
Vou comer os números da dívida?
Olha, eu não me sei porque, porque efetivamente, efetivamente eu tenho comido bastante.
Este número, por exemplo, aqui, só a vírgula, dá-me para uma semana.
E, mas não sei se alguém deseja um bocadinho.
Exatamente, vamos estribuir por aqui.
Se quiser, hein?
Fartura com nível, pode ser, hein, arranja-se e...
Muito obrigado pela vossa presença e excelentes argumentos.
Agradeço imensa a todos.
Bom proveito para essas farturas.
Entretanto, e, obrigado, mais uma vez, mais uma vez, agradeço.
Ignorando, infelizmente, e ignorando completamente estas excelentes notícias sobre a percentagem
da dívida, os professores voltaram a este fim de semana a fazer grandes manifestações.
E, a pouco e pouco, pode dizer-se que a insatisfação dos professores entra pelos olhos dentro.
O mesmo, aconteceu mesmo, isto é, claramente, uma forma de luta que é desagradável na ótica do costa,
sem dúvida nenhuma.
E podemos estar apenas no início desta nova modalidade de protesto,
porque a Fendproff mete-lhe um dedo no olho direito, a Fené mete no olho esquerdo
e depois aparece o stop e diz, bom, fiquem-me sempre com o combate que ninguém quer,
não é?
Vai ter de ser, então.
Mas por que, por que é que esta, senhora professora,
se terá lembrado de meter o dedo no olho do primeiro-ministro?
E que goste das greves, não goste de ver-me ver uma espetada com um lápis espetado no olho.
Pois não é boa ideia, andar a dizer a toda a gente o que é que ele desagrada,
assim eles aproveitam, o costa tem que começar a dizer,
e a coisa que me reta atenção, a coisa que me irrita mais,
é trazer-me um pequeno almoçar a cama, isto é que não,
isto é que não, se for consumo de laranja acabado de esparmer,
não suporto, não suporto.
Caso o primeiro-ministro queira retaliar da mesma maneira,
não consegue, meus amigos, porque André Pestana,
dirigente do sindicato de stop, já adotou, meus amigos,
uma estratégia de defesa.
Os seguintes semínimos que são máximos.
E se resolvesse, agora também, retamente,
as greves, como caso, dos sindicatos,
também está impor-se dos semínimos.
Por isso não há dúvida aqui, isto não era uma impressão
muito rápida e especial do stop, não,
é de me acrescentar em risco, por isso nós reforçamos.
A educação está num estado tal que eu nem quero ver,
eu nem quero ver a série, eu nem quero ver, não quero,
desculpe, não consigo, não consigo,
eu se vejo colocações de pessoas da 200 km e eu desmaio,
não quero, não posso, não posso.
Diz-me tu, diz-me tu o que é que eu nem está a fazer,
que eu não consigo, eu não consigo.
Outro hipótese, é ele estar de olhos fechados
porque já está a imaginar como é que vai ser
a próxima manifestação do stop.
Nós queremos, de certa forma, e envergonhar
o estado português de como está a tratar,
não só a escola pública, mas também as visbósicas,
como direita agrega, e por isso, em alguns momentos,
quando estiver lá a comunicação social,
teremos centenas de personagens de educação,
mordaçados, e com os braços também presos,
e com a casa de democracia atrás,
que acho que em termos chénicos é uma imagem muito forte.
Em termos chénicos é uma imagem muito forte,
eu acho que em termos chénicos,
como é que eu estou a ver a próxima manifestação
em termos chénicos, não é?
Eu acho que estou a ver o seguinte, estou a ver,
vai ser um musical chamado
Os Miseráveis Salários, é assim, não é?
Portanto, o corpo vai lá à frente,
segue uma série de professores maltrapilhos,
não é preciso guardar roupa,
abaixo está a roupa de eles normal,
atenção, atrás vem um corso credo-navalesco,
uma cabeça gigante do costa,
e um braço imuncânico, só isto.
Tá?
É isto.
Para mim vai ser assim.
Mas nem tudo são problemas graves na educação.
Também há problemas graves nos transportes.
Mesmo sobrelutado,
dezenas de pessoas insistiam
a tentar entrar,
apesar das portas das carruagens
mal conseguirem fechar.
Presas dentro das carruagens,
e sem contacto com o maquinista
durante quase uma hora,
o pânico levou os passageiros
a forçar a abertura das portas,
a maioria salto para a linha.
Atenção, calma, calma.
Aparece uma coisa gravíssima,
quando se salta para a linha,
parece gravíssima, não é?
Quando se for falarem, ah, pessoas saltaram para a linha,
então eu todavia me pensei,
ah, que perigo, não há problema nenhum,
não passa ali um comboio desde novembro.
Tá tudo bem, tá tudo bem.
Não se percebe estes utentes,
estes utentes que
carregam lá, puxam o fio
para o comboio para lá,
tanto o único comboio que anda em Portugal,
e eles não, para, para,
para que eu não consigo respirar.
Quer dizer, meus amigos, atenção,
querem respirar ou querem chegar à caça?
Vamos decidir,
aí os fidalgos agora não conseguem ir,
nem a teneia, desde o Rússio
até Miracinta no Essas, é?
Chegamos a isto.
Chegamos a este nível de
campeão, recusa-se.
Muito estranho, muito estranho.
Isto de dizerem outra coisa,
isto de dizerem que o comboio
estava sobrelutado, estará
ao preço que está a comida, tamo todos
mais magrinhos, não fica mais
espaço no vagão, hein?
Outra, outra,
aí os passageiros é que sofrem
no comboio todo lutado, é?
Ou eu pica, que tá ali, oh, desculpa,
desculpa, choro aí, aí,
choro, do casaco
ah, que isso, o casaco amareto,
quer ver o seu bilhete, não, atrás, isso,
não tem bilhete, não é?
Ah não, então, olha,
e aí, quando eles chegarem
a pé decidem que é duas horas e meia,
vamos conversar, ah,
perante o caos,
na educação
e nos transportes.
O governo disse o seguinte,
Nesta dúvida infraestrutura,
João Galamba recusou
comentar as exclusivas greves
e na infraestruturas da Portugal.
O Ministro das Finanças foi questionado
sobre o tema TAP.
Diz que só vai falar sobre o relatório
da inscrição-geral das finanças, quando o documento
for revelado. Quanto ao Ministro da Educação,
recusou responder às perguntas dos
jornalistas sobre os protestos
e as reivindicações dos professores.
Não dizem nada, nada.
É o partido xiu-xiilista.
Xiu-xiilista.
É.
Parece aqueles, sabe
que tem que trabalhar
aqueles vídeos que há no YouTube
em que uma pessoa chega à casa
e o cão ruia um sapate.
E eles, quem fez isto, bolinhas?
Quem fez isto e o cão?
É a mesma coisa, é igualzinho aqui.
Quem é isto dos transportes, Galamba?
Quem fez isto na educação, João Costa?
Quem fez isto e eles?
Não dizem nada.
Porque tem medo do jornal, é igualzinho.
É igualzinho.
Igual.
E tudo são problemas graves
na educação e nos transportes.
Também há problemas graves
na saúde.
No Hospital de Évora, muitos doentes
estão há mais de 24 horas,
à espera para um primeiro atendimento.
Muitos passam vários dias na urgência
antes de terem alta
ou serem internados.
Ok, ok. Mais uma vez apela a calma
de todos. Calma, calma.
Se o senhor, 24 horas,
à espera num hospital, se o senhor,
nada é um problema grave na saúde,
por outro lado, resolve um problema grave
na habitação. Não é?
Pessoas estão a viver na sala de espera
e não precisam de pagar renda.
Não é? Preciso ver os problemas na globalidade.
Não é? Não está sempre queixar, queixar, queixar.
Calma, calma.
No Hospital Beatriz-Ângelo,
há serviços a fechar,
é o caso das urgências pediátricas,
mas atenção, mais uma vez, calma.
Há serviços a fechar, mas é por um detalhe
para...
muito pouco.
Isso sim, é verdade, que no caso do Hospital
de Loures, o
ensamento de uma parte dos serviços, vai ocorrer
mais cedo, apenas porque não há disponibilidade
de profissionais.
Os traficantes encerram, realmente,
mas apenas por falta de disponibilidade
de profissionais.
É? Só fecha mesmo
porque não há médicos e enfermeiros, mais nada.
De resto, está tudo funcionar
lindamente.
Estão lá os equipamentos, estão os consultórios,
estão as macas,
o bar continua a funcionar
com um menu de sumo mais merenda
a um preço muito convidável.
Só não há, de facto,
médicos e enfermeiros.
Portanto, os lá vêm.
Estou falando para todo o país. Aquela pequena
percentagem de pessoas que se dirigem
a unidades hospitalares, para ser visto
por um médico, realmente, eu aconselho a não irem.
Tá? Agora, quem quiser
viver a Praça da Alguia na sala de espera,
meus amigos,
aí está convidado.
Além do atual
Ministro da Saúde,
quem também falou esta semana, foi a antiga
Ministra da Saúde, que sorte,
que deu uma entrevista
sobre os tempos da pandemia.
E foi aí que ela teve a oportunidade de
delogiar o SNS.
Desculpem, delogiar tudo menos o SNS.
Os operadores
privados e
do setor social,
é absolutamente justo dizer,
foram essenciais
para a resposta à pandemia.
Foram absolutamente essenciais.
Mas não era essa imagem que passava na altura.
A imagem que passou na altura
é que o Serviço Nacional de Saúde
queria ficar só.
Mas não é verdade.
Há muita coisa que acontece
e que tem
explorada
porque interessa
politicamente ser explorada.
Meus amigos, com uma voz
muito meiga, deixem-me dizer-vos o seguinte.
Os operadores privados
e do setor social foram essenciais
na pandemia.
Foram e foram mesmo.
E mais, e mais, se eu
se eu apanho,
quem andua dizer o contrário.
Vocês já sabem
onde é que isto é?
Se eu apanho, quem andua dizer o contrário.
Ah, meus amigos, eu não sei.
Eu acho que é só porque estou tão calma
que não faço nada.
Mas apetecia-me realmente.
Essa pessoa deve estar com as orelhas artesias.
Já porta. E muitos privados puderam fazê-lo.
Poderam exercer um canismo do lay-off.
Os vales cirúrgicos
que puderam continuar a ser emitidos
e para os quais teria sido tão útil
que o setor privado
e social continuasse a garantir resposta
não tiveram utilização por duas ordens
razões. A primeira é porque
as pessoas naturalmente tiveram receio
e não os quiseram utilizar.
A segunda é porque muitos convencionados
e poderemos fornecer-lhe a lista nominativa
disseram que queriam suspender as suas convenções,
disseram que não estavam lá,
que não podiam, que
não era o momento, que também tinham medo,
que não estavam disponíveis para prestar serviços.
E, portanto, isso fica
agarrado à pele
e não desaparece.
Olha, senhora deputada, sabe, sabe o que aconteceu?
O que aconteceu foi que o setor privado e social
disseram que não estavam lá,
que não podiam, tenham medo, não estavam disponíveis
e aquilo cola-se à pele.
Felizmente.
Felizmente estavam os foliantes
no mercado.
Aquilo desfregue
e se sai.
E eu agora estou tão contento
de saber o que é que está a acontecer.
Sabe o que é isto?
Marta Temido é um jogador de futebol
que agora está sem contrato.
E, por isso, ela agora gosta
das três grandes.
A Luz tem um grande palmarés.
O grupo Mel é ótimo.
Os Luzidas estão com plantel fortíssimo.
Pronto, a Marta.
A Marta já viu alguns momentos no SNS, não há dúvida,
mas a Marta também teve alguns problemas
com o treinador lá.
Os adeptos viraram-se contra a Marta no fim.
A Marta agora vai tentar iniciar uma nova etapa
na sua carreira da Marta.
E é isto.
Mas atenção, nem tudo
são problemas graves na saúde.
São problemas graves nos transportes.
Eu sei que já falámos dos transportes,
mas os problemas são tão graves
que até o ministro dos negócios estrangeiros
tem problemas com transportes.
João Gomes Caravinho
é suspeito de ter sido favorecido
na renovação da carta de condição.
Primeiro fez o exame de condição.
E só um ano depois
é que foi às aulas da ação de formação
para fazer o exame de condição.
Mas desconhecia que as regras
eram assim. Primeiro a formação
e só depois o exame.
É evidente que eu faço
aquilo que me pedem para fazer.
Eu recebi uma convocatória para fazer o exame.
Eu faço o exame, recebo uma convocatória
para fazer a formação, faço a formação.
Só isso.
E só eu faço aqui o que qualquer cidadão faz.
Muito obrigado.
Mais uma pergunta.
A senhora, vamos lá ver a minha senhora.
Eu faço o convocatório para ir fazer o exame.
Foi fazer o exame.
Não receba a convocatória para ir às aulas de preparação
para fazer esse exame.
Foi às aulas de formação.
Eu faço o exame.
Eu faço isto em tudo na minha vida.
No mês passado, faz a minha convocatória.
Vou me acabar com a gente lhe tirar um rim.
Eu fui lá tirar de um rim.
E depois, sério, agora vou me acabar com o exame
para ver se é preciso tirar de um rim.
Eu fui.
E não era preciso e está tudo bem.
Por exemplo, na semana passada,
organizei a festa do primeiro aniversário
e nós fizessemos o nosso primeiro filho.
E fizemos mesmo e foi muito agradável.
Eu faço com peda e mexer.
Eu faço com peda.
A estação é muito natural
que o Ministro Caravinho tenha tido dificuldade
em renovar a carta,
porque ele teve há pouco tempo envolvido
numas de rapagens.
Foi realmente perigoso.
Mas nem tudo.
São problemas graves nos transportes do Caravinho.
Também há problemas graves na Igreja.
Finalmente,
a hierarquia da Igreja
deu uma conferência de imprensa
para reagir às revelações da Comissão Independente.
Há três semanas, quando saiu o relatório,
o bispo José Ornelas tinha dito o seguinte.
A Conferência Episcopal de Portuguesa
depois de analisar
detalhadamente o relatório
final deste estudo
procurará encontrar os mecanismos
mais eficazes e adequados.
Nesse sentido,
está já marcado
uma Assembleia Planária e Extraordinária
da Conferência Episcopal
para o próximo dia 3 de março.
Se senhor compreendesse,
há três semanas, agora bem recebemos isto agora,
temos tempo para analisar,
são muitos casos, muitas vítimas, muitas páras
e daqui a três semanas, pronto,
quando tivermos tudo analisadinho,
se senhor, falamos e foi isso.
Passaram as três semanas e finalmente,
na sexta-feira, o mesmo José Ornelas
disse o seguinte.
A questão é, nós vamos
analisar
nome a nome e, portanto,
esses casos, tudo isso,
tem de ser analisado, é evidente
que só analisando caso a caso
é que se pode saber o quê.
E, portanto, o que é que vamos fazer agora?
Vamos analisar a análise,
não é?
Estar ali, analisá-la bem,
analisá-la, deixar tudo bem analisadinho,
que é para a gente
não se precipitar,
isso é que é fundamental.
Não foi por acaso que nós,
aqui na Igreja, levámos 350 anos
a pedir desculpa ao Galileu.
Portanto, por mais de 100 anos foi para analisar.
É, não só analisar.
Pois descansámos 20,
porque foi muita análise.
Vamos analisar e,
finalmente, em 1992,
nós seremos, olha, depois esta análise,
nós, neste momento,
estamos muito desconfiados
que o Galileu tinha ração.
Realmente,
parece-nos que a Terra,
de facto, anda à volta do solo.
Acho que é isso.
Agora, se levámos 350 anos
a admitir que a Terra anda de
roda de solo, imagine,
em quanto tempo é que a gente precisa
de que os padres andaram de roda das crianças.
Em relação às medidas
a tomar pela Igreja,
a partir de agora,
aí é que vai...
Como é que eu...
É difícil.
Devo dizer, porém,
que a Igreja entrega uma lista de nomes.
E, portanto,
sendo uma lista de nomes
sem outra caracterização,
estar-nos difícil
é preciso entender
que as dificuldades que há
a própria noção de encobrimento
no direito português
é difícil de encontrar.
É difícil de
colocar.
Só com nomes é muito difícil.
Sem saber quem foi que anunciou,
sem saber o que é
por que é que anunciou.
É muito difícil. Só temos nomes.
Mas qualquer coisa
tem a partir de uma base solidar.
Isto é, não é simplesmente
aquilo que
que alguém pode dizer
para acedar andamento
é evidente que precisamos
de ter dados.
Isto, portanto, é muito difícil
de proceder, porque eu não posso convocar
uma pessoa para vir falar comigo.
Se eu não quiser vir, não vem.
Eu não posso
ir tirar uma pessoa
do Ministério só porque chegou
alguém que disse
este senhor abusou de alguém.
A lista que nós hoje recebemos
só tem nomes
nos micros. E às vezes
é só um jacinto, um alubino
ou algo assim, que
não dá.
É tudo
muito difícil, não é?
É tudo difícil. Isto é
uma lista de nomes, meus amigos.
Às vezes é só
o primeiro nome, não é o jacinto.
É o alubino. É assim, não dá.
É como na Bíblia, não é? É como diz lá.
O Caim matou a Bel, mas qual Caim?
Qual Caim?
Será o Caim Fernandes?
Será o Caim Estevedo?
Será o Caim que é filho da dona
que foi despelada atrás do couro? Não se sabe.
E é por isso que a gente talera, viu?
Ah, é quando?
Ninguém sabe encontrar quem será o Caim.
Qual é o código postal do Caim?
Não diz? Não diz.
E portanto, é assim.
No peso da régua,
o deputado municipal
do Chega
tensão, portanto, é
política autotárquica, não é?
É isso, é o povo.
É o povo a tomar
nas mãos as rédeas do seu destino.
E a discutir as coisas que, de facto,
são as populações locais
e isto é no peso da régua.
É o deputado autárquico do Chega
fazer uma intervenção
que eu creio que é importante toda a gente te conhecer.
E esses gais,
esses gais
passados esses anos todos
ainda continuam a querer rabar-me.
Tiveram a oportunidade de escutar.
Não foi a...
Não sei o que é que se passa no peso da régua.
Deseis muito boa sorte a todos os imunícipes.
Não sei o que é que se passa lá.
Eu só sei o seguinte.
Eu ainda sou do tempo
em que a discussão autárquica
era sobre o buraco
mas da estrada.
É tudo por hoje.
Muito obrigado por terem vindo.
É tudo por hoje. Muito obrigado por terem vindo.
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Andam por aí uns boatos segundo os quais há alguns problemas no país. Mas não está tudo mal. Realmente, a comida está muito mais cara e há portugueses a cortar no supermercado, mas por outro lado saiu um indicador segundo o qual a dívida pública baixou em relação ao PIB. Se as pessoas soubessem disto se calhar manifestavam-se menos. E nos hospitais está tudo a funcionar lindamente. Estão lá os equipamentos, os consultórios, as macas, o bar... Só não há, de facto, médicos e enfermeiros. Quem quiser vir só para ver a Praça da Alegria na sala de espera está convidado. O Isto é Gozar Com Quem Trabalha foi exibido na SIC a 5 de março.
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